Francisco Araújo
Francisco Araújo entrou para o Colégio Militar aos 9 anos no dia 18 de Setembro de 2007, frequentando esta instituição até 2015.
Estuda atualmente no 3º ano da Licenciatura em Direito.
Possui os seguintes cursos intensivos: International Law-“Property and sovereignty”, Professor Martti Koskenniemi ▪ Introduction to North-American Law, Professor Ryan Hugg ▪ Law of Treaties, Professor Loureiro Bastos ▪ Introduction to German Constitutional Law, Professor Tim Pfenner
Frequentou durante o verão de 2017 a US-German Summer School in International and Comparative Law na JUSTIG LIEBIG UNIVERSITÄT em Giessen (Alemanha), atendendo os cursos de Comparative Constitutional Law e International Economic Law and Business.
É auditor jovem da Defesa Nacional, por ter concluído o CDJ-XVIII organizado pelo Instituto da Defesa Nacional.
Atleta e Treinador de Esgrima
Acionista na empresa EAFive, que se assegura da gestão de alojamentos locais no centro histórico de Lisboa.
Desempenha as funções de Presidente da Assembleia-Geral e de Diretor para as Relações Internacionais na European Law Students Association da Universidade de Lisboa.
Titulo: Agentes do Destino
Resumo: Enquanto jovem imberbe limito-me a olhar para o futuro e num juízo de prognose tentar traçar a rota mais adequada para a realização pessoal. Não sendo ainda especialista em nenhuma matéria, pela carência de experiência necessária para tal qualificação, posso apenas levantar questões e tecer considerações em termos muito gerais e abstratos, sem prejuízo de me socorrer de duas décadas de existência.
Em primeiro lugar, devemos perceber que a vida não é uma montanha Russa em que nos sentamos à espera do final da viagem. Podemos não ter controlo sobre o nosso destino final, mas a direção somos quase sempre nós que escolhemos.
Do mesmo modo, a vida é um percurso em que a linha de partida e o próprio trilho diferem dependendo do dito estatuto das pessoas. Sendo facilmente percetível, através de exercícios propostos por John Rawls, qual a posição em que nos encontramos neste “caminho para o sucesso”.
Tal resultado permite-nos igualmente concluir que quase todo o nosso excessivo sentimento de injustiça e frustração é injustificado, devendo-se por isso serem relativizados quaisquer problemas em função das realidades muito mais penosas que outros Seres Humanos enfrentam.
Ao ter noção que outros Homens superaram adversidades que ainda não enfrentámos, é do nosso interesse procurar exemplos que nos inspiram, tanto ilustres figuras, que a nós são distantes, como também aqueles que nos são próximos.
Disto resulta que também nós podemos ser modelos a seguir, e para isso é preciso perceber quem somos. Nós somos numa simples equação, o que fomos, as nossas experiências e vivências, mais o que queremos ser, a nossas ambições e aspirações.
No que diz respeito à nossa bagagem, e entendendo as palavras de Malcolm X que refere que um Homem sem Histórias é como uma árvore sem raízes, é de acessível compreensão que um espirito aventureiro é fulcral para assimilação de momentos que nos fazem crescer e nos tornam mais completos, independentemente de traduzirem períodos de conquista ou de fracasso.
Já no que concerne ao traçar do nosso futuro, a integridade do nosso caráter é imprescindível, servindo para os Meninos da Luz o Código de Honra como linha orientadora.
Por fim, há que encarar a dura realidade, a vida é efémera. “Nós vamos todos falecer”, apesar desta frase parecer apocalítica e até jocosa, o fim do percurso é algo que temos de levar em conta. A vida é uma grande escalada que acabará num precipício, o caminho que escolhemos e a atitude que nele empenhamos vai ditar se caímos sem concluirmos a nossa jornada ou se temos a oportunidade de antes do momento final podermos contemplar a vista, tendo a oportunidade de olhar com altivez para o nosso legado.