Speaker- 2018

Carlos Gaudi

Carlos Gaudi – é um artista performático multifacetado. Aspira em inspirar e provocar emoções através do movimento e técnicas circenses, especialmente através dos seus Arcos. Ele ja trabalhou pela Europa como artista de circo, diretor de movimento/coreógrafo, Actor, dançarino e pedagogo durante um ano na Noruega. O range das suas técnicas e experiencia passa por aéreos e técnicas de equilíbrio (como cadeiras chinesas e trapézio), malabarismo e manipulação, dança e acrobacia a combates cénicos e direção coreográfica.Chegou a ser finalista em 2015 do Got Talent Portugal e já fez colaborações com companhias profissionais em diferentes áreas da performance, incluindo Jeff Peddersen (Teatro/Noruega), David Zadig (Fotografia/Noruega), Jorge Carvalho (Circo/Portugal,Espanha) e Laura Heinecke (Dança/Alemanha).

Título: A escada cíclica.

Resumo: Mostrar que subir uma escada, que nós construímos, é quase o propósito da nossa existência, e saber meter muitos dos nossos dilemas, situações, relações ou interpretações na nossa vida como uma escada, para de uma forma mais estruturada sabermos olhar para esses fatores que constroem a nossa vida. Assim, próprio de um orador circense que no seu trabalho “desconstrói” conceitos, e no fundo o que entendemos de “ser” ou “estar”, pretende então passar que, com uma visão desconstruída, mas mais clara, saberemos ser mais objetivos e, no entanto, sensíveis ao que nos rodeia. Este tipo de escada começa-se a meio, pode ter inúmeras formas e aparecer de diferentes maneiras, mas reconhecendo-a, subimo-la, e saberemos ser a mais alta versão de nós mesmos.

 

 

 

Rodrigo Queiroz e Melo

Rodrigo Queiroz e Melo é Director Executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. É Secretário-geral do European Council of National Associations of Independent Schools (ECNAIS), presidente do Conselho Geral do Instituto de Avaliação Educativa, I.P. (IAVE) e conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE). Foi Chefe de Gabinete da Ministra da Educação. Publicou artigos e partes de livros sobre o sistema educativo português, avaliação e gestão de escolas e liberdade de educação. É licenciado em Direito e Doutorado em Ciências da Educação.

Título:  A escola já não é uma escad@

Resumo: O mundo em que nasci, fiz o secundário e a licenciatura era um mundo previsível, fechado, onde tudo tinha uma sequência lógica da 1ª classe até ao emprego. O mundo de hoje é imprevisível, aberto e não há caminhos pré-estabelecidos. Mas a maioria das escolas de hoje não são muito diferentes da minha. É preciso mudarmos o modo como ensinamos. Mas enquanto isso não acontece, cada estudante pode mudar o modo como aprende.

 

Pedro Lima

Pedro Lima é professor no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores do Instituto Superior Técnico (IST), onde se licenciou e concluiu também o Mestrado pré-Bolonha em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Doutorou-se em Electrical Engineering no Rensselaer Polytechnic Institute, Troy, New York, USA, em 1994. É investigador no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR/IST), onde coordena o grupo de Robôs e Sistemas Inteligentes.

É Trustee da RoboCup Federation, e foi organizador do RoboCup2004, realizado em Lisboa. Foi também presidente e membro fundador do Sociedade Portuguesa de Robótica, Delegado Nacional para os programas da UE e da ESA em Robótica Espacial e distinguido com uma Cátedra de Excelência na Universidad Carlos III de Madrid, Espanha, em 2010.

Tem tido grande atividade na promoção da investigação e desenvolvimento em Robótica através de competições internacionais e coordenou um dos dois projetos europeus pioneiros nessa área (RoCKIn) de 2013 a 2015, sendo também coordenador das competições da European Robotics League (projeto europeu) relativas a robôs domésticos de serviços, e membro do Technical Advisory Board da Mohamed Bin Zayed International Robotics Challenge (MBZIRC), que teve lugar nos Emirados Árabes Unidos em Março de 2017, estando prevista nova edição em 2019. Está frequentemente envolvido em atividades de promoção da Ciência e Tecnologia em Portugal, incluindo a organização do Festival Nacional de Robótica desde 2001 e projetos Ciência Viva.

Título: Competições de Robôs: Uma Escadaria de Oportunidades

Resumo: As competições de robôs tornaram-se importantes no meio académico da Robótica nos anos 90 do século passado. Inicialmente eram vistas como formas apelativas de atrair jovens para a Robótica e a Inteligência Artificial, depois como uma forma de educar jovens universitários na área, através da resolução de desafios complexos. Com o aparecimento do RoboCup (campeonato do mundo de futebol robótico), iniciativa internacional, e depois da DARPA Grand Challenge nos EUA, assistiu-se a uma explosão de competições por todo o mundo, incluindo mais recentemente na Europa, com a European Robotics League. As competições passaram a ser vistas como um incentivo muito forte ao desenvolvimento de investigação pioneira e visionária, bem como um meio de promover a transferência de tecnologia, a educação científica e tecnológica dos jovens de uma vasta gama de idades, e veículo poderoso de disseminação da Robótica junto dos cidadãos. Esta progressão resultou da subida de uma escada longa mas apaixonante, rumo a uma forma paralela de avaliação pelos pares do valor dos sistemas robóticos desenvolvidos para os mais diversos fins (e.g., jogos de futebol, aplicações domésticas, busca e salvamento, aplicações industriais).

Estou envolvido em competições de robôs, como participante e organizador, desde 1995. As competições têm sido a minha paixão como professor, cientista e cidadão. Falarei aqui das várias competições em que estive e estou envolvido, que representaram para mim a subida de vários degraus, de um nível inicial para outros níveis superiores, na minha abordagem à investigação em Robotica, bem como para os muitos estudantes e colegas que por elas passaram nestes mais de 20 anos.

 

Pedro Afonso

Pedro Afonso

CEO, AXIANS PORTUGAL
Strategic Comittée South Europe, AXIANS
Board Member, VINCI ENERGIES
Pedro Afonso tem a seu cargo a liderança e a estratégia de desenvolvimento das operações Axians em Portugal, Angola, Moçambique, e em alguns mercados europeus (Comissão Europeia e Instituições Europeias e Internacionais).
Enquanto CEO da AXIANS Portugal, tem assento no Strategic Comittée South Europe da Axians, e integra o Board da VINCI Energies Portugal.
Com um percurso de 18 anos no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação, Pedro Afonso foi:
– Membro da Comissão Executiva da Novabase SGPS
– Director Geral da Novabase Infrastructures and Managed Services
– Liderou ainda a divisão de Digital TV do grupo onde foi responsável pela sua transformação, tanto em Portugal como a nível internacional, tendo também liderado o seu processo de fusão e aquisição.
– Foi administrador de várias empresas da Novabase, tendo iniciado a sua carreira na Octal, Engenharia de Sistemas.
Tem 41 anos, 3 filhos e é casado.
– Antigo aluno do Colégio Militar
– Licenciado em Engenharia Informática e de Computadores, com especialização em Sistemas Computacionais pelo Instituto Superior Técnico.
– Advanced Management Program pela Universidade Católica Portuguesa
– formação em Entrepreneurship for Venture Capital e Design Thinking pela Universidade de Stanford, Califórnia.

Titulo: Does your heart beat… or bit?

Resumo: Na escada da vida somos convidados a entregar sucessos e colecionar conquistas. Mas o mais importante é servir o outro investindo em relacionamentos de qualidade.
Devia ser assim na escola, nas empresas e em qualquer organização.
Conheça a história desta mensagem através de Pedro Afonso.

Jonhson Semedo

Jonhson Semedo fundou a Associação Academia Johnson Semedo, atualmente com 45 anos de idade, nacionalidade portuguesa, criado na Cova da Moura, onde ainda vive. Um duro percurso de vida, marcado por comportamentos desviantes, levou-o a cumprir pena de prisão durante 10 anos. Porém foi também essa prova que o fez acreditar que podia mudar de rumo e ser um exemplo para outros jovens com vidas adversas. Há 15 anos que aplica a sua experiência pessoal na prevenção de comportamentos de risco, tendo já trabalhado em associações que o encaminharam para um projeto de reabilitação social inovador.
Completou o 12º Ano e detém o Curso de Empreendedorismo Social pelo IERS|INSEAD. Fundou a Academia do Johnson em abril de 2014 com o objetivo de, a partir da sua experiência de vida, atuar na prevenção de situações de risco intervindo diariamente com jovens dos bairros em redor do concelho da Amadora.

Titulo: brevemente

Resumo: brevemente

Francisco Araújo

Francisco Araújo entrou para o Colégio Militar aos 9 anos no dia 18 de Setembro de 2007, frequentando esta instituição até 2015.
Estuda atualmente no 3º ano da Licenciatura em Direito.
Possui os seguintes cursos intensivos: International Law-“Property and sovereignty”, Professor Martti Koskenniemi ▪ Introduction to North-American Law, Professor Ryan Hugg ▪ Law of Treaties, Professor Loureiro Bastos ▪ Introduction to German Constitutional Law, Professor Tim Pfenner
Frequentou durante o verão de 2017 a US-German Summer School in International and Comparative Law na JUSTIG LIEBIG UNIVERSITÄT em Giessen (Alemanha), atendendo os cursos de Comparative Constitutional Law e International Economic Law and Business.
É auditor jovem da Defesa Nacional, por ter concluído o CDJ-XVIII organizado pelo Instituto da Defesa Nacional.
Atleta e Treinador de Esgrima
Acionista na empresa EAFive, que se assegura da gestão de alojamentos locais no centro histórico de Lisboa.
Desempenha as funções de Presidente da Assembleia-Geral e de Diretor para as Relações Internacionais na European Law Students Association da Universidade de Lisboa.

Titulo: Agentes do Destino

Resumo: Enquanto jovem imberbe limito-me a olhar para o futuro e num juízo de prognose tentar traçar a rota mais adequada para a realização pessoal. Não sendo ainda especialista em nenhuma matéria, pela carência de experiência necessária para tal qualificação, posso apenas levantar questões e tecer considerações em termos muito gerais e abstratos, sem prejuízo de me socorrer de duas décadas de existência.
Em primeiro lugar, devemos perceber que a vida não é uma montanha Russa em que nos sentamos à espera do final da viagem. Podemos não ter controlo sobre o nosso destino final, mas a direção somos quase sempre nós que escolhemos.
Do mesmo modo, a vida é um percurso em que a linha de partida e o próprio trilho diferem dependendo do dito estatuto das pessoas. Sendo facilmente percetível, através de exercícios propostos por John Rawls, qual a posição em que nos encontramos neste “caminho para o sucesso”.
Tal resultado permite-nos igualmente concluir que quase todo o nosso excessivo sentimento de injustiça e frustração é injustificado, devendo-se por isso serem relativizados quaisquer problemas em função das realidades muito mais penosas que outros Seres Humanos enfrentam.

Ao ter noção que outros Homens superaram adversidades que ainda não enfrentámos, é do nosso interesse procurar exemplos que nos inspiram, tanto ilustres figuras, que a nós são distantes, como também aqueles que nos são próximos.

Disto resulta que também nós podemos ser modelos a seguir, e para isso é preciso perceber quem somos. Nós somos numa simples equação, o que fomos, as nossas experiências e vivências, mais o que queremos ser, a nossas ambições e aspirações.
No que diz respeito à nossa bagagem, e entendendo as palavras de Malcolm X que refere que um Homem sem Histórias é como uma árvore sem raízes, é de acessível compreensão que um espirito aventureiro é fulcral para assimilação de momentos que nos fazem crescer e nos tornam mais completos, independentemente de traduzirem períodos de conquista ou de fracasso.
Já no que concerne ao traçar do nosso futuro, a integridade do nosso caráter é imprescindível, servindo para os Meninos da Luz o Código de Honra como linha orientadora.
Por fim, há que encarar a dura realidade, a vida é efémera. “Nós vamos todos falecer”, apesar desta frase parecer apocalítica e até jocosa, o fim do percurso é algo que temos de levar em conta. A vida é uma grande escalada que acabará num precipício, o caminho que escolhemos e a atitude que nele empenhamos vai ditar se caímos sem concluirmos a nossa jornada ou se temos a oportunidade de antes do momento final podermos contemplar a vista, tendo a oportunidade de olhar com altivez para o nosso legado.

Elvira Fortunato

Elvira Fortunato é Professora Catedrática no Departamento de Ciência dos Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e Directora do Centro de Investigação de Materiais do Laboratório Associado Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação. Elvira Fortunato foi pioneira na investigação europeia sobre a electrónica transparente, nomeadamente os transístores de película fina baseados em óxidos semicondutores, demonstrando que os óxidos podem ser utilizados como verdadeiros semicondutores. Em 2008 ganha uma Bolsa Avançada do ERC com o projeto “Invisível”. Diretora do Programa de Doutoramento em Engenharia de Micro e Nanotecnologias. Membro da Academia de Engenharia. Foi homenageada com vários prémios nacionais e internacionais como o Doutor Honoris Causa em 2009 pela Universidade de Gallati, o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique atribuído pelo Presidente da República de Portugal em 2010 e a Medalha Blaise Pascal para a Ciência dos Materiais atribuída pela Academia Europeia de Ciências em 2016 e em 2017 o prémio Czochralski concedido pela Academia Polaca de Ciências.

Mais informações disponíveis em: http://docentes.fct.unl.pt/emf/
Integra o Grupo de Alto Nível do Mecanismo de Aconselhamento Científico da Comissão Europeia desde 2016.

Titulo: Os degraus da nanotecnologia

Resumo: O mundo da nanociência e da nanotecnologia refere-se ao estudo e manipulação de matéria, partículas e estruturas à escala nanométrica.As propriedades dos materiais a esta escala, tais como, as eléctricas, ópticas, térmicas e mecânicas, são determinadas pela forma como as moléculas e os átomos se agregam à nanoescala originando estruturas maiores. Contudo, outra característica muito importante prende-se com o facto de à escala nanométrica estas propriedades são completamente diferentes dos mesmos materiais à macroescala, em especial devido a fenómenos de natureza quântica. Por seu lado a nanotecnolgia é a aplicação da nanociência permitindo o aplicação de nanomateriais e componentes em produtos de elevado valor acrescentado. A nanotenologia irá permitir o desenvolvimento de novos materiais e produtos com diferentes propriedades, tais como componentes nanoelectrónicos, novos tipos de medicina, novos sensores e eventualmente novas interfases entre sistemas electrónicos e sistemas biológicos. Estas novas disciplinas encontram-se situadas entre a física, química, ciência dos materiais, microelectrónica, bioquímica e biotecnologia.Nesta palestra irei falar um pouco sobre a utilização de nanomateriais em electrónica e materiais em nanoelectrónica com exemplos práticos desenvolvidos no CENIMAT|I3N.

Ângelo Felgueiras

Ângelo Felgueiras nasceu em 15 de Janeiro de 1964 Natural de Lisboa. Estudou no Colégio Militar e no Liceu Pedro Nunes. Piloto da Força Aérea Portuguesa entre 1984 e 1988. Piloto da TAP desde 1988. Actualmente Comandante de Airbus 330 e 340, voando rotas de longo curso. Porta-voz do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil entre 1996 e 2000 e Presidente de 2003 a 2005. Subiu as montanhas mais altas dos sete continents. Casado há 26 anos e pai de três filhos, que o acompanham, sempre que possível no início das expedições. Em 2010 foram ao Campo Base do Everest. Na época, a Teresa com 7, o Francisco com 9 e o Manuel com 14 anos, andaram 130Km entre os 2200m e os 5300m. Em Dezembro de 2011 foram juntos para a Patagónia e Terra do Fogo para preparar a primeira viagem à Antártica. É piloto por opção e aventureiro por vocação. É muitas vezes convidado para palestras em empresas e escolas, onde através da sua experiência, motiva, forma e prova que ser pai de três filhos, marido e Comandante da TAP, não é incompatível com a realização dos nossos sonhos e ambições. Em Abril de 2013 alcançou o Pólo Norte. A 14 de Janeiro de 2018 alcançou o Pólo Sul depois de esquiar 1200Km durante 57 dias.

Titulo: Os elefantes comem-se ás fatias

Resumo: brevemente