Bruno Graça

Biografia

Nasceu em Tomar onde iniciou os seus estudos musicais.

O seu percurso académico foi fundamentalmente dentro de uma educação clássica erudita. Estudou em Lisboa, Porto e Paris tendo frequentado inúmeros cursos e masterclasses tanto em Portugal como no estrangeiro. Foi premiado em vários concursos de clarinete, música de câmara e interpretação musical tanto em Portugal como no estrangeiro. É frequentemente convidado para tocar em formações profissionais, já se tendo apresentado com a Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orquestra do porto, Filarmónica das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra Utópica , Remix ensemble , entre outras. Já se apresentou como concertista com a Philarmónica de Osaka (Japão), Orquestra de Barquisimeto (Venezuela) orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto entre outras. Apresenta-se regularmente em festivais ou concertos com projectos próprios por diversos países como Brasil, Costa Rica, China, Rússia, Espanha, Alemanha, Japão, França, Hungria, Itália, Bélgica, Venezuela.

Actualmente é professor na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Paralelamente a uma abordagem tradicional na música tem desenvolvido inúmeros projectos onde a música está interligada com várias formas de expressão artística como a pintura, teatro, dança ou poesia. Nestes projectos é essencial o desenvolvimento de processos criativos onde a electrónica e a improvisação são muito utilizados

Resumo

Vamos partir do princípio de que música é a expressão através do som. Pode ser um sentimento, uma emoção, um impulso, ou um desejo mas a música não é mais do que comunicar utilizando som. Para isto é necessário ter algo para dizer e um instrumento que lhe dê voz. Assim a aprendizagem da música passa por desenvolver concepções musicais e aprender a dominar um instrumento para poder materializar as ideias. O clarinete é um instrumento de enorme capacidade e variedade expressiva  podendo apresentar um carácter lírico ou virtuoso, tendo características sonoras muito amplas capaz de grandes contrastes. O domínio do instrumento torna-se assim um desafio para quem quer aprender música com o clarinete.

O desenvolvimento da concepção musical é um percurso de descoberta muito interessante e continuado, onde o papel da criação e da improvisação são fundamentais. A racionalização e a compreensão de estruturas musicais dada pela criação é complementada pela liberdade e por processos emocionais mais ligados à improvisação, embora por vezes os papeis estejam invertidos.

Regina Mateus

Biografia

Brigadeiro-General Médica da Força Aérea Portuguesa. Nasceu em Lourenço Marques, Moçambique. Frequentou os estudos primários em Moçambique, na Rodésia e na Figueira da Foz, cidade onde frequentou, e concluiu, os estudos secundários. É licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, frequentou o Internato Geral nos Hospitais da Universidade de Coimbra e, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2001, o Internato Médico Complementar no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, tendo obtido o grau de Assistente em Cirurgia Geral em 27 de fevereiro de 2002. Integra o Colégio da Especialidade de Cirurgia Geral da Ordem dos Médicos desde 2002. Possui a Competência em Medicina Aeronáutica pela Ordem dos Médicos. No âmbito da sua carreira militar concorreu, em 1993, à Academia da Força Aérea, tendo frequentado o Estágio Técnico Militar na mesma Academia e ingressado no Quadro Permanente em 11 de dezembro do mesmo ano. Ao longo da sua carreia frequentou múltiplos cursos de qualificação, nacionais e internacionais, no âmbito da sua Especialidade Médica (Cirurgia Geral) e enquanto Médica Militar, participou em múltiplas missões internacionais.

Diretora do Centro de Medicina Aeronáutica entre dezembro de 2014 a novembro de 2016;

Subdiretora da Direção de Saúde da Força entre 31 de julho de 2017 e 22 de julho de 2018;

Diretora do HFAR desde 23 de julho de 2018

Resumo

Brevemente

Mafalda Ribeiro

Biografia

Tem 35 anos de uma vida invulgar. Estudou jornalismo, mas foi técnica de comunicação numa empresa de ambiente. Não é jornalista na prática, mas é o gosto pelas letras que faz mover a sua cabeça, ainda que as pernas não lhe obedeçam. Convive com a doença rara congénita Osteogénese Imperfeita e desloca-se em cadeira de rodas desde sempre.

Publicou em 2008 o seu primeiro livro “Mafaldisses – Crónicas sobre rodas” (4ª edição) e voltará ao mercado editorial este ano. É autora, cronista e interventiva na área da exclusão social. Fez uma Certificação em Coaching Internacional e é oradora motivacional. É convidada para falar em público acerca da sua visão otimista da vida em empresas, hospitais, escolas, seminários e conferências.

É voluntária em projectos de solidariedade social, tem um olhar humanista e aguçado do mundo e por isso dá a cara e a voz pela inclusão e pela igualdade de oportunidades, sempre que lhe dão tempo de antena. Mafalda Ribeiro não vê limites diante das suas limitações. É uma mulher de palmo e meio, informada, atenta aos pormenores e grata por poder continuar a usufruir da viagem da vida. Celebra-a continuamente com um sorriso!

Resumo

Contra o queixume rodar, rodar!”

Pode pensar-se que o povo português é aquele que mais anda. É que quando se pergunta a alguém: “como estás?”, a resposta é quase sempre um “vai-se andando” ou “vai-se indo”, por vezes acompanhado de um ar cabisbaixo, como que conformado com o morno da vida. O que na verdade querem dizer é que enquanto “nada anda”, o melhor é ficar parado à espera “que a coisa mude”. E do alto da mudança que até desejam, preferem o queixume do dia-a-dia ao verdadeiro acto de mudar. Afinal, não são as pessoas que andam, mas sim os lamentos que dão grandes passeios a pé a partir das suas bocas.

E quem não anda? Não porque não quer, mas porque não pode… Usa a palavra “Obrigada” como o motor de arranque para tudo na vida, independentemente das circunstâncias. Insurge-se contra o queixume permanente porque acredita que não são as limitações exteriores, nem mesmo as que nos dizem ser nossas, que têm a capacidade de determinar os nossos limites.

O segredo para “rodar”, de uma forma agradecida, nos caminhos que a vida nos oferece é a conjugação diária de parar de reclamar de tudo e de nada e de não permitir que a certeza do quão amados somos arrefeça.

E quem não se levanta? Porque não quer, mas porque não pode… Usa o amor dos que empurram, levantam, incentivam, animam, constroem, nutrem e acrescentam motivos para a gratidão não ter limites.

Essa pessoa sou eu, que não sou aquilo que me falta e que nunca precisa de ir porque me levam sempre!

Por isso, experimentem perguntar-me “como és?” que a resposta será “Feliz”, por convicção. Responder ao “como estás?” já pressupõe emoções, mas nenhuma delas deverá ter o poder de controlar o meu andar sobre rodas.

Cláudia Sampaio

Biografia

Cláudia Sampaio, 44 anos de idade e “ainda” em construção. J

Trabalho “com e para pessoas”; uma paixão encontrada logo desde cedo quando iniciei o voluntariado aos 14 anos.

Sou casada, mãe de um jovem atualmente com 23 anos; viajar e aventura são dois bons ingredientes da minha VIDA e a família é um pilar inegociável. Sou destemida, assertiva, persistente e raramente desisto do que acredito.

Considero-me uma pessoa de convicções fortes e pago um preço alto por isso, considero a VIDA a melhor escola do Mundo e acredito no valor único e insubstituível de cada pessoa.

Atualmente trabalho como Consultora Social, Coach e Formadora, fruto de 20 anos de experiência no terreno com equipas multidisciplinares na área social.

Por tudo isto, considero a minha profissão e tudo aquilo que faço uma extensão e um reflexo muito genuíno de quem SOU.

Sinto-me grata por cada dia da minha história, mas mais ainda, por ter o privilégio e a liberdade de continuar a escrever os próximos capítulos.

*Há uma frase que gosto particularmente “Somos insubstituíveis, porém superáveis.”

Resumo

Brevemente

André Farinha

Biografia

Engenheiro por vocação, cientista wanna-be, e explorador nos seus sonhos, André Farinha trabalha na utilização de UAVs para estudos em ecologia e para a manutenção de futuros reactores de fusão nuclear. É actualmente aluno de doutoramento em robótica aérea no Imperial College London, graduou-se em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico em 2016 e em Mecânica dos Fluidos Aplicada pelo Von Karman Institute for Fluid Dynamics em 2017. Durante o seu percurso estudou em Chalmers University of Technology, estagiou na University of Texas at Austin, levou dois carros a correr na Greenpower Uk com o projecto PSEM (2015 e 2016) e venceu a ronda nacional da EBEC Engineering Competition em 2017. É um apaixonado por montanhas, especialmente se estas expelirem fogo das entranhas da terra.

Resumo

A robótica aérea é uma área da ciência que já produziu resultados visíveis no nosso dia-a-dia. Não é raro vermos quadrirotores durante um passeio pelo parque, grande maioria das aeronaves comerciais de longa distância são totalmente automatizadas e aeromodelos são um hobby há várias décadas. Entretanto a ciência progride e desenvolve protótipos realmente incríveis. Alguns dos quais têm sido usados em impensáveis aplicações, inclusive para melhorar o conhecimento que temos de processos geológicos, climáticos e biológicos nosso planeta.

Utilizando estes protótipos, cientistas de diversas áreas têm quebrado barreiras previamente intransponíveis e trazido um mundo de conhecimentos sob o olhar da ciência. Sendo um iniciado em investigação, a lançar-se no desenvolvimento de robôs para explorações, ambiciono chegar onde nunca ninguém chegou e estudar o que nunca ninguém estudou. Contudo, um ano de doutoramento, para além de alargar a elusiva barreira do que me é possível, também me mostrou os limites de onde posso chegar.